terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um brinde ao fracasso, gêmeo da invenção

Entre tantos rumos, desarrumos
Entre tantas colheitas, pestes
Entre tantas rochosas, intempéries

Que seria da flor sem o fracasso do musgo
Que seria das mãos sem o fracasso do quadrúpede
Que seria do fracasso sem o impossível

Entre tantos acertos desacertados
Entre tantos pensamentos impensados
Entre tantos sonhos insonháveis

Eis um grande fracasso ao impossível
um grande fracasso ao passível
e um solo renovado de novas tentativas

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