sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma orgânica, dança

Que o pensamento do baço
atualiza em teu braço
a pele, feito aço
naquele sutil abraço

Como sem fim,
trouxe a meu partir
aquele pano
aquela zona

Em teus lábios, teu coração
em teus olhos, ardente paixão
como um autor, é tua ação
como um cisne, levitação

Como sem limite,
trouxe a minha espera
aquele sonho
aquele cânhamo

Nada que uma licença poética

para ao alto jogar a ética

Nada que o corpo

em indisciplina radical

não margeie, não escape

dos limites de nosso excesso

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