terça-feira, 5 de outubro de 2010

Protótipo de elite

Basta entrar seja em twitter, seja em orkut, ou na mais "elitizada" das comunidades virtuais: o facebook.
O padrão não muda, povo que faz UNI-sei-lá-o-quê, mesmo quando é uma UNI-FESP, ou quando muda a sigla: USP, UNICAMP, UFSCAR, mas também MACKENZIE e tantas outras fábricas reprodutivas.
Por um estudo "superior" fico em maior condição de cidadão, me coloco como sábio, este tipo de besta alucinatária que sabe o que me é de direito e de interesse de meus iguais, que por acaso, quem são meus iguais? Todos meus fiéis? De qualquer modo, pensas que um civil, e deveres cívicos portanto, são apêndices da vontade de exceção? Só coloco civilidade naqueles que gozam do mesmo chafúrdio que eu? E coloco-me acima de uma lei, escrevo à vontade um contrato comum a todos que é feito de um "nós" que é a repetição de um "eu" em mim?
Pode-se considerar uma elite que cria esta zona de exceção, mas quem posta nestas redes, certamente não é elite, ainda mais quando só de ler alguns poucos comentários, você encontra não seus paralelo, nem suas ressonâncias, mas seus recortes e cola. Vangloriam-se de não serem vagabundos, mas por que não lê-los como histéricos que fogem ao combate, e que se são contra o vagabundo em seu inverso, uma bunda vaga, copiam e colam discursos num desenraizamento modal em que há todo hora buscam enfiar novos dildos no cu, sejam discursos vermelhor, azuis ou verdes. Alguns insistem em segurar o falo com todas as suas pregas, "elites sem poder"- internautas graduados

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